No último fim de semana estive em Campinas – cidade de 1 milhão de habitantese , vivenciei ali algo de novo. Estive participando e cobrindo o Encontro Estadual das CEBS – Comunidades Eclesiais de Base, que têm como proposta e objetivo, fazer uma Igreja mais próxima e voltada aos pobres e excluídos. A exeperiência de vivenciar o Evangelho no dia-a-dia, assusta aos católicos mais ortodoxos, o que é uma pena.
Durante aquele final de semana fui acolhida por uma família jovem, porém muito animada, divide com a IR. Maria Alberta – presidente emérita da CPT, Comissão Pastoral da Terra. O acolhimento caloroso, o comprometimento com o nosso cuidado, conforto e alimentação, destoam completamente da lógica individualista de nossos dias.
O Encontro das CEBs trabalhou com o tema – “CEBs em defesa dos ecossistemas do Esado de São Paulo”; palestras proferidas por cientistas, teólogos e intectuais, contando com a atenção de uma multidão de líderes comunitários, agentes de pastorais, membros e assentados do MST – Movimento dos trabalhadores rurais, bem como interessados no tema e na maneira como a CEBs trabalha e promove a igualdade.
Surpreendi-me durante as oficinas de trabalho, com a clareza, e aividades exercidas pelos participantes em suas regiões locais, o cuidado com a natureza, a responsabiolidade no coonsumi e descarte de cada produto. Neste espaço vi mais consciência social e ambiental, do que nos bancos da faculdade.
Enfim…este jeito de ser e fazer Igreja, aproxima as pessoas, faz delas discípulos responsáveis por suas ações e assim, comprometidos com a causa do “outro”. Otrem das CEBs não pára, e esta à caminho de Porto Velhor, para o Grande Encontro Nacional.