A Região Brasilândia e o 10° Plano Pastoral para a Igreja de São Paulo

 é necessário superar os pecados da ação pastoral, aquela de manutenção e sair para a missão, num comportamento de transformação social” Antonio Manzatto. 

os "morros da Brasilândia / foto Karla Maria
os "morros" da Brasilândia / foto Karla Maria

Formação permanente para as lideranças, este é um dos destaques do padre Antonio Manzatto, Doutor em teologia pela Universidade de Lovaina, Bélgica, sobre o 10° Plano Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, e é também o objetivo da Região Episcopal Brasilândia, ao promover uma noite de formação sobre o plano pastoral para suas lideranças comunitárias e clero.

Aproximadamente cem pessoas se reuniram no último dia 27, no salão da Paróquia Santos Apóstolos, sob o olhar e encaminhamento do padre Antonio Manzatto, para tomarem conhecimento do 10° Plano Pastoral. Este documento, à luz do Documento de Aparecida traz as diretrizes gerais para as ações pastorais para a cidade de São Paulo, o documento, contudo, não anula as deliberações locais dos setores, paróquias e comunidades. 

Segundo padre Manzatto, o plano se estrutura no método ver, julgar e agir; no encontro com Jesus, no Discipulado de ação missionária e na conversão pastoral, e é diante destes pilares que a Igreja olha para a cidade de São Paulo e julga necessário agir, reiterando sua opção pelos pobres, que se espalham pelas periferias e sofrem com a ausência e omissão do Estado.  

 

Antonio Manzatto, assessor na formação da Região Brasilândia
Antonio Manzatto, assessor na formação da Região Brasilândia

Vê a necessidade “de superar a lógica de mercado e das religiões que promovem apenas o bem estar das pessoas, é necessário superar os pecados da ação pastoral, aquela de manutenção e sair para a missão, num comportamento de transformação social”, afirma Manzatto.

 Outros destaques do plano pastoral, na visão do teólogo são: a orientação para se repensar a participação dos leigos e leigas na Igreja e para que ela recupere o modelo CEBs – Comunidades Eclesiais de Base – de ser igreja. Para que as paróquias sejam como redes de comunidades e que se reinsira na vida eclesial, as preocupações sociais. Uma formação permanente teológica e específica para as lideranças e o clero também foi destacada, porém, formações capazes de refletir a fé e fomentar ações segundo o Evangelho. 

Em sua conclusão padre Manzatto lembrou que este é mais um documento, que só terá valor, se de fato, tanto aqueles que o assinam, quanto o clero e lideranças regionais, colocarem em prática suas palavras, para que os frutos sejam ações pastorais em defesa dos mais pobres de São Paulo.

A Região Episcopal Brasilândia… como Igreja surgiu em 1989 a partir da reorganização da Arquidiocese de São Paulo e da Região Episcopal Lapa. Abrange as sub-prefeituras de Perus, Pirituba, Freguesia/Brasilândia e casa Verde/Cachoeirinha, totalizando 1.258.922.

  População por Distritos…

 Pirituba/Jaraguá…………………….413.120 habitantes

Perus/Anhanguera…………………131.713 habitantes

Freguesia / Brasilândia…………..402.437 habitantes 

Casa Verde / Cachoeirinha……..311.652 habitantes

liberdade sitiada…palavras deturpadas

foto de Karla Maria
foto de Karla Maria

Ao denominar ‘ditabranda’ (…) a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do país. (…) O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ditabranda é, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pós-1964”, diz o manifesto de intelectuais em resposta ao editorial de 17/02  do jornal Folha de S. Paulo.  

“Israel no Mau caminho”

Escrito por Luiz Eça**

Na verdade, o resultado das eleições não alterou o caminho que Israel vem seguindo. Apenas deixou-o mais explícito. A ultra-extrema-direita vitoriosa tem os mesmos objetivos dos últimos governos, só que não os camufla com falsas declarações favoráveis a um acordo de paz e à independência da Palestina.

Desde a criação de Israel, a grande preocupação da população do país tem sido com a segurança, que seria ameaçada pelos seus vizinhos, inconformados com a expulsão manu militari dos primitivos habitantes árabes da Palestina. O modo escolhido para garanti-la foi manter forças armadas muito superiores às dos inimigos, prontas para esmagar qualquer ataque, limitado que fosse, gerando terror e desestimulando futuras ações hostis.

Assim, contando com a decisiva colaboração dos Estados Unidos, o exército israelense travou 4 guerras vitoriosas contra os países árabes, entre 1948 e 1973. Depois dessa última, o Egito, o mais forte deles, passou para o lado americano e fez as pazes com Israel, inclusive estabelecendo completas relações diplomáticas. Os demais países do bloco antijudaico eram militarmente fracos e não tinham condições de empreender novas guerras. Quem continuou lutando foi a OLP (Organização pela Libertação da Palestina), entidade que unia movimentos islâmicos de diversas linhas de atuação: desde ataques a objetivos militares até ações terroristas.

De acordo com sua política agressiva, Israel reprimiu duramente todas as ações rotuladas como ameaças à segurança nacional. Chegou a invadir e a ocupar o Líbano – onde viviam em favelões a maioria dos palestinos desalojados – em 1978 e 1982, devastando o país e fazendo milhares de prisioneiros e vítimas civis. Somente na invasão de 1982 foram mortos 20.000 civis palestinos e libaneses.

Mais recentemente, em 1993, por pressão da opinião pública mundial, o governo de Tel Aviv concordou em assinar os acordos de Oslo, nos quais, pela primeira vez, admitia a criação de uma Palestina árabe independente, cujos limites seriam definidos posteriormente com base na resolução da ONU, que mandava Israel sair dos territórios ocupados na guerra de 1967 e voltar às fronteiras anteriores. Também em Oslo, parte da Cisjordânia ganhou “autonomia administrativa” (em certas questões), passando a ser gerida pela chamada “Autoridade Palestina”.

De Oslo para cá, houve muitas tentativas de negociação, todas elas rompidas por atentados terroristas dos movimentos árabes mais radicais – impacientes com a lentidão das negociações – ou, na maioria dos casos, pelas próprias forças armadas de Israel. De acordo com sua doutrina de “assassinatos seletivos”, elas se arrogaram o direito de matar, especialmente via mísseis lançados por aviões, aqueles que sua espionagem acusasse de terrorismo. Sem direito de defesa ou julgamento, uma aberração nos tempos de hoje, centenas dessas pessoas foram assim executadas. E, o que é mais grave, os vizinhos e transeuntes próximos dos alvos acabaram também assassinatos sem culpa alguma.

E Israel seguiu promovendo novas invasões. Primeiro da Cisjordânia, desrespeitando a “Autoridade Palestina”, cujos edifícios públicos (inclusive a polícia) e equipamentos de infra-estrutura foram alvos preferenciais dos mísseis e bombas dos judeus. Devido a conflitos com o Hizbollah na fronteira do Líbano, seu exército e força aérea lançaram-se contra o país, danificando pesadamente sua infra-estrutura, reduzindo a escombros aldeias inteiras e matando cerca de 1.000 pessoas, quase todas civis. Mais recentemente, fizeram o mesmo em Gaza, agora com requintes de barbaridade tipo Gengis Khan. Bombardearam escolas, hospitais, depósitos de alimentos, instalações da ONU e prédios repletos de famílias de refugiados, sob o pretexto de enfraquecer o insubmisso Hamas.

Na verdade, Israel nunca aceitou a idéia de um país palestino livre. Pelo contrário: procurou sempre dificultar sua viabilização, permitindo e mesmo estimulando a fundação de novos assentamentos judaicos, contra proibições da ONU e compromissos firmados internacionalmente.

Hoje, 60 anos depois da fundação de Israel, a política de garantir segurança pelo uso da força bruta fracassou. Os judeus estão conscientes de que, a qualquer momento, o Hamas voltará a lançar foguetes e os movimentos islâmicos mais exaltados lançarão atentados terroristas. O Hizbollah, na fronteira do Líbano, continua forte e pronto a novas incursões guerrilheiras. Na área internacional, Israel perdeu um importantíssimo aliado, a Turquia, que condenou veementemente o massacre de Gaza, tendo o primeiro-ministro Erdogan brigado em pleno plenário de Davos com Shimon Peres, presidente de Israel. Some-se a isso a progressiva deterioração da imagem de Israel, hoje visto universalmente como país que não respeita o Direito Internacional e não tem escrúpulos em praticar ações desumanas e brutais contra populações civis.

Apesar disso tudo, Israel continua no “mau caminho”. Acaba de eleger o parlamento mais direitista e agressivo de sua história. Basta dizer que todos os deputados pacifistas eleitos (árabes, esquerdistas e liberais) somaram apenas 8% dos votos.

A postura alienante do eleitorado, favorável a uma política de força provadamente errada, pode ser creditada à manipulação da opinião pública pelo “partido da guerra”, formado pelas forças armadas, a indústria de armas e certos grupos políticos religiosos, tendo como porta-vozes líderes políticos de direita.

Com sua imagem fortalecida pelos triunfos nas guerras dos primeiros 25 anos do país, os militares conseguiram posição hegemônica na política israelense – haja vista o grande número deles que já foram primeiros-ministros: Rabin, Barak, Netanyahu, Sharon e Begin, sem contar os muitos que exerceram e exercem altos cargos na administração. Eles são estreitamente ligados à indústria de armas, cujos lucros sobem nesse clima de estado de guerra permanente. Frise-se que os interesses econômicos envolvidos não são de desprezar, pois Israel é hoje o quarto maior exportador de armas do mundo, constituindo-se a indústria do setor num poderoso grupo de pressão. A terceira força que integra o partido da guerra é o rabinato político. Adeptos da vinculação do Estado a conceitos pretensamente religiosos, eles podem ser comparados aos mais furiosos e reacionários membros do clero radical islâmico.

As citações abaixo falam por si: “Há uma proibição bíblica de entregar um único milímetro da terra de Israel (Palestina) aos gentios” (livros do rabino Shlomo Aviner); “Quando você mostra compaixão por um cruel inimigo, você está sendo cruel para os soldados puros e honestos” (citação do rabino Avinet, em publicação do alto rabinato do exército de Israel distribuída aos soldados em Gaza); “Soldados de Israel: poupem suas vidas e as de seus amigos, não se preocupando com uma população (palestinos) que nos cerca e fere” (alunos do rabi Yitzhak Ginsburg, autor de artigo enaltecendo Baruch Goldstein, assassino de árabes desarmados em Hebron).

Além dos grupos de pressão claramente comprometidos com a “política de força”, existem em Israel intelectuais de renome, jornalistas, estudantes e políticos que defendem caminhos diferentes. Eles acreditam que agora é um bom momento para procurar um entendimento com os palestinos, inclusive o Hamas. Afinal, esse movimento ganhou as últimas eleições democraticamente, é seu representante legítimo.

 Evidentemente, os problemas são difíceis de serem superados. O que fazer com os assentamentos na Palestina, onde vivem 400 mil judeus? Como atender aos 700 mil refugiados palestinos? E Jerusalém, poderá ser dividida entre os dois países?

 Esses temas são os mesmos que vêm sendo discutidos sem êxito, desde os acordos de Oslo. Agora poderá ser diferente, desde que os judeus renunciem aos “assassinatos coletivos” e a novos assentamentos. E os árabes aos atentados e ao lançamento de foguetes. Com Obama, os Estados Unidos poderão ser mediadores imparciais, inclusive, exercendo pressões que eventualmente sejam necessárias, sobre ambos os lados.

Mas a perspectiva atual é sombria. Com a ultra-extrema-direita no poder, acabaram-se os subterfúgios. Netanyahu já afirmou que não existe problema da Palestina. Ele nem pensa em retirar-se da Cisjordânia ou acabar com um único assentamento. Quanto ao Hamas, voltando a lançar foguetes, será atacado com toda energia, até sua destruição final. Custe o que custar. Ao povo palestino, é claro.

Para Netanyahu, problema mesmo é o Irã. A possibilidade de Teerã vir a ter uma bomba atômica seria inaceitável. O país dos aiatolás passou a ser um fantasma a ser exorcizado a ferro e fogo, especialmente depois que o populista Ahmadinejad ameaçou varrer Israel do mapa. Não importa ele ter esclarecido que falara figuradamente; que o Irã não pretendia atacar Israel, cujo regime racista afundaria por si só.

Pela doutrina militarista israelense, a segurança do país fica ameaçada pela simples existência de um inimigo poderoso. No caso presente, o programa nuclear militar dos iranianos não é fato comprovado, mas ainda que o fosse eles contariam com uma ou duas bombas atômicas somente daqui a alguns anos. Mesmo trabalhando a toda, nunca teriam o suficiente para enfrentar as 200 bombas de Israel, somadas às milhares do seu protetor e fiel aliado, Estados Unidos.

 A “ameaça atômica” de Teerã não passa de mais um pretexto para manter Israel militarizado, com apoio do povo – temente por sua segurança. E a indústria bélica faturando horrores.

Como se sabe, o soi disant centrista Olmert pediu licença a Bush para bombardear o Irã. Bush negou, para evitar o envolvimento americano em uma aventura guerreira com potencial de muitas mortes de “our boys” e prejuízos à combalida imagem dos republicanos. Olmert obedeceu. Será que o agressivo Netanyahu fará por menos?

Luiz Eça começou sua vida profissional como jornalista e redator de propaganda. Escreveu sobre política internacional no Última Hora, Semanário e Brasil Urgente. Mais tarde, concentrou-se na publicidade, trabalhando em diversas agências como redator e Diretor de Criação Associado. Atualmente, além da coluna internacional do Correio da Cidadania, está fazendo roteiros de Cinema. É formado pela Faculdade de Direito da USP.

Violência e censura aos jornalistas, pauta frequente pelo mundo…

Jornalistas são feitos reféns por traficantes em Paraisópolis, favela de São Paulo

Segundo o FolhaOnline, um repórter e uma fotógrafa free-lance que faziam reportagem em Paraisópolis, para uma revista de circulação nacional, foram mantidos reféns na noite do dia 24 por homens armados. O equipamento da fotógrafa foi roubado pelos homens que os mantiveram reféns por cerca de 40 minutos.

“Os jornalistas entraram na favela às 10h e passaram o dia circulando a pé. Ao anoitecer, apesar de o governo de São Paulo ter determinado no início deste mês uma ocupação por parte da Polícia Militar no local, os profissionais foram capturados”, diz a Folha. A identidade dos jornalistas não foi divulgada.

A libertação deles ocorreu quando os criminosos os colocaram em um carro e os levaram para um posto de gasolina, na avenida Giovanni Gronchi. Eles não sofreram violência física.

 

Violência com jornalistas

Divulgação

A ONG Sem Fronteiras  foi fundada em 1985 e tem por objetivo defender a liberdade de imprensa pelo mundo,  defendendo os jornalistas e colaboradores dos meios de comunicação que estão presos ou perseguidos por suas atividades profissionais, denunciando os maltratos e a tortura em que sofrem em muitos países.

 

A ONG luta para que acabe a censura e combate toda e qualquer forma de restrição à liberdade de imprensa. Trabalha pela melhoria da segurança dos jornalistas, especialmente em áreas de conflito.

 

Números da violência em 2008 

  • 60 jornalistas assassinados
  • 1 colaborador de meios de comunicação assassinado
  • 673 jornalistas detidos
  • 929 agredidos e maltratados
  • 353 meios de comunicação censurados 
  • 29 jornalistas seqüestrados

 Com relação à internet

  • 1 blogger assassinado
  • 59 bloggers detidos
  • 45 agredidos
  • 1740 sites de informação fechados ou suspensos

 

 fonte: Knight Center for Journalism

Um postal…83 anos depois

É possível que o postal estivesse perdido em algum canto de um depósito dos Correios belgas que foi demolido recentemente.

Há quanto tempo você não escreve uma carta ou envia um cartão postal? dois, cinco, dez anos? Aquela poesia de escrever uma carta à mão, acabou se perdendo com a chegada dos computadores e e-mails (como viver ou trabalhar sem eles hoje?)

Você não tem tempo para escrever uma carta, muito menos para escolher com carinho um cartão postal, ir até uma agência dos correios e surpreender um amigo.

Por sorte, a senhora, belga Rosa Morre, tinha um vovô disposto e teve uma surpresa no mês passado (janeiro); recebeu um cartão postal de seu avô enquanto servia o exército, enviado em 1926.

Depois de 83 anos Rosa recebeu seu postal, eu continuo esparançosa aguardando as cartas e postais dos meus amigos…posso esperar por mais 83 anos.

fonte: BBC Brasil

A crise sobre rodas

Aumento nas passagens de ônibus no Estado, terão reajuste de aproximadamente 9% a partir de três de março.

A partir de três de março os paulistas passarão a pagar mais caro para se locomover pelo Estado. Passagens das linhas rodoviárias, que interligam os municípios paulistas, terão reajuste de 9,07%. Já para as linhas suburbanas, o índice será de 9,13%, conforme Portaria ARTESP, nº 1, publicada no Diário Oficial do Estado da última sexta-feira, 20 de fevereiro.

Segundo a ARTESP – Agência Reguladora de Serviços Públicos de Transportes, os reajustes representam a recomposição dos custos operacionais das empresas e levam em conta as variações de preço de diversos itens, desde custos administrativos até autopeças e pneus.

“Entre os custos fixos – respectivamente rodoviário e suburbano – despesas com pessoal de operações (20,3% e 34,6%) e depreciaçao de veículos, instalação e equipamentos (16,8% e 10,2%) foram os que mais contribuíram para a atualização do índice. Já entre os custos variáveis: combustível (18,2% e 24,2%,), pneus novos (13,16%), câmaras (de 15,44% a 29,03%), protetores de pneu (de 22,34% a 43,75%) e recapagem de pneus (4,92% a 23,44%). “

Em 2008, o reajuste tarifário dos serviços intermunicipais de transporte coletivo foi aplicado em 23 de fevereiro. Esse reajuste vale para as linhas intermunicipais do Estado de São Paulo, exceto as que operam dentro das regiões metropolitanas, estas a cargo da EMTU.

Pedágios no Estado de São Paulo

Além do aumento nos preços, não podemos nos esquecer do valor dos pedágios, que se espalham pelo Estado como epidemia. Clique aqui e conheça quanto você vai pagar para dar aquela esticadinha no final de semana.

fonte: FolhaOnline, Artesp

Em ritmo de carnaval

Comissão de Frente da Rosas de Ouro
Comissão de Frente da Rosas de Ouro

O samba já está rolando pelo Anhembi, fantasias belíssimas, carros enormes, comissões de frente super afinadas, baianas rodopiando, mestres salas e portas-bandeiras bem elegantes.

As comunidades se preparam meses antes para este grande espetáculo, que segundo o presidente da SPTuris, deverá gerar R$ 45 milhões de reais para a cidade. São mais de 25 mil empregos que existe em função do Carnaval e uma expectativa este ano de seis mil estrangeiros, em um universo de 30 mil turistas que virão ao sambódromo.

No dia 14 de fevereiro, estive no Anhembi acompanho parte do ensaio técnico das escolas Rosas de Ouro, Camisa Verde Branco, Vai vai e X9. O que mais me impressionou foi o poder da bateria, que fez com que meu sangue africano tomasse o ritmo do meu corpo.

Carnaval: 1.período de três dias anteriores à quarta-feira de cinzas, marcados por desfiles e bailes populares 2. conjunto de festejos desses dias 3. alegria coletiva; folia.

Curso de jornalismo passará por revisão curricular

Ontem, dia 19 de fevreiro, foi instalada uma comissão de especialistas no MEC – Ministério da Educação, para rever as diretrizes curriculares do curso de jornalismo. No primeiro encontro, foi definido o cronograma dos trabalhos que contará com consulta disponível na internet e a realização de três audiências públicas para contribuições dos diversos segmentos da sociedade civil, das universidades e de representantes do mercado de trabalho, vaverá um espaço no site do MEC para o envio de sugestões. O prazo para envio é 30 de março.

As audiências públicas devem ocorrer nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo, nos dias 20 de março, 24 de abril e 18 de maio, respectivamente. A intenção, de acordo com o presidente da comissão, professor José Marques de Melo, é garantir que, além dos membros da comissão, demais setores da sociedade também possam opinar sobre o perfil e as competências desejáveis do profissional de jornalismo.

“Cada audiência será focada em um público específico. Para a primeira, serão convidados professores e intelectuais da área; na segunda, representantes das associações, entidades de classe e jornalistas profissionais que estejam no mercado de trabalho; e para a terceira, segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e organizações não-governamentais”, afirma o professor.

As diretrizes curriculares orientam as instituições de ensino superior no processo de formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e, no caso do jornalismo, foram estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2001.

Comissão – Presidida pelo professor José Marques de Melo, a comissão conta com  Alfredo Eurico Vizeu Pereira Junior (Universidade Federal de Pernambuco), Eduardo Barreto Vianna Meditsch (Universidade Federal de Santa Catarina), Lucia Maria Araújo (Canal Futura), Luiz Gonzaga Motta (Universidade de Brasília), Manuel Carlos da Conceição Chaparro (Universidade de São Paulo), Sergio Augusto Soares Mattos (Universidade Federal do Recôncavo Baiano), Sonia Virgínia Moreira (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).

Presidente da Comissão – O professor José Marques de Melo, presidente da comissão, é graduado em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e em ciências jurídicas e sociais pela Universidade Federal de Pernambuco. Possui doutorado e livre-docência em ciências da comunicação – jornalismo pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é professor titular da Universidade Metodista de São Paulo, onde é diretor da cátedra Unesco de comunicação. Publicou vários livros, coletâneas, assim como periódicos científicos do país e do exterior.

fonte: Universidade Metodista, Ministperio da Educação

STF prorroga liminar que suspende dispositivos da Lei de Imprensa

O Supremo Tribunal Federal prorrogou, dia 18 de fevereiro, por mais 30 dias a suspensão de 20 dos 77 artigos da Lei de Imprensa. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 130), ajuizada pelo PDT contra a Lei 5.250/67 deverá ser julgada em março.

 

Relator do processo, o ministro Carlos Ayres Britto solicitou a prorrogação da suspensão. Como parte interessada, a FENAJ ingressou neste processo como amicus curiae (“amigo da Corte”). A entidade defende a manutenção dos artigos não suspensos até que o Congresso Nacional aprove uma nova lei, de caráter democrático.

 

Sérgio Murillo de Andrade, presidente da FENAJ, informa que é posição aprovada em congressos nacionais da categoria defender a manutenção da atual Lei de Imprensa sem os artigos suspensos pelo STF até que o Congresso Nacional aprove uma nova legislação. “Para o aperfeiçoamento da democracia no Brasil não basta apenas extinguir a atual Lei de Imprensa, pois isto prejudicará os jornalistas, os veículos de comunicação e a sociedade, que ficarão a mercê da legislação ordinária e do que cada juiz considerar melhor”, sustenta. A FENAJ defende a aprovação do PL 3.232/92, que aguarda votação no Congresso Nacional há 11 anos.

 

fonte: FENAJ