O vídeo a seguir demonstra a violência e barbárie com que os povos indígenas da Raposa Serra do Sol em Roraima, vem sofrendo há anos.
Aldenir Cadete de Lima, índio wapichama flagrou o ataque de seis invasores, liderados por Paulo César Quartiero, em maio de 2008. “Cometem atos de violência contra indígenas, queimam casas e pontes, destroem escolas, fazem ameaças e provocam devastação ambiental”, denunciou Aldenir, que é também coordenador do Projeto Audiovisual do CIR – Conselho indígena de Roraima.
Ao todo, na Raposa Serra do Sol, já ocorreram 21 homicídios, 86 ameaças de morte, 57 agressões físicas, 10 casos de violência sexual, 84 invasões de comunidades com a destruição de 90 casas, 8 roças, 3 escolas e destruição de pontes e estradas.
A Raposa Serra do Sol
A população na Raposa é de 19 mil indígenas que vivem conforme sua organização social, usos, costumes e tradições em 194 comunidades dos povos Macuxi, Taurepang, Patamona, Ingaricó e Wapichana. A União iniciou o processo de regularização em 1977 concluindo o relatório de identificação da terra em 1992. No entanto, as invasões se intensificaram com a chegada dos rizicultores.
Em 15 de abril de 2005, através do decreto presidencial de homologação, a demarcação da RSS, foi ratificada: os povos indígenas tiveram o reconhecimento formal de seus direitos originários e a garantia de uso exclusivo sobre a terra. Segundo informou Aldenir, a portaria ministerial instituiu o prazo de um ano para a saída total dos ocupantes não-índios da área.

Um sobrevivente
Casado e pai , Aldenir participou do Fórum Social Mundial, registrando a participação dos indígenas. Fica aqui minha admiração por este wapichana, que vive e luta por seu povo, suas origens e tradições.
fonte: Revista Missões, Aldenir Cadeti
Olá Karla, Depois de muito tempo, gostei do nosso reencontro na Livraria Cultura. Não poderia ser em outro lugar para nós que amamos a companhia dos livros. Afinal amo SP. Faço das palavras do nosso querido Dom Paulo Evaristo Arns as minhas: “[…]E de dizer que ama São Paulo, que ama a cidade de pedra, de cimento, de ferro, e que nesta cidade ama tudo, para poder transformar tudo”.
Beijos
do seu colega de jornalismo e de fé,
Renato Papis
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