Outubro de lutas pela vida

mulher-conscienteOutubro é um mês cheio de datas importantes e celebrativas. Para nós, católicos é  “O” mês missionário, o mês  dedicado ao rosário, a São Judas Tadeu e à Nossa Sra. Aparecida, grande exemplo de mulher, de ser humano.

Neste mês também celebramos o dia dos professores, das crianças, comemoramos o dia Dia Mundial da Amamentação (7), o Dia Nacional da Pessoa Com Deficiência Física (11), o Dia da ONU (24) e o Dia Nacional do Livro (29).

Neste mês, há também a Luta Mundial Contra o Câncer de Mama, os atos de conscientização no Brasil são organizados pelo Movimento Outubro Rosa – Mulher Consciente na Luta Contra o Câncer de Mama e começam hoje no Rio de Janeiro. O Cristo Redentor, esta noite, recerá iluminação cor-de-rosa e na manhã de terça-feira, o Rosamóvel – uma van personalizada, passa por diversos pontos da cidade, alertando as mulheres sobre a importância do exame de mamografia para o diagnóstico precoce, do tratamento adequado e da reabilitação de paciente de câncer de mama.

O roteiro começará na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema. A partir de quarta-feira (7), o veículo passará pela Praça General Osório, Largo da Carioca, Largo do Machado, Praça Saens Penna e pelo Shopping Tijuca. Na quinta-feira (9), a van circulará na Praça Santos Dumont e seguirá para a Rua Marques de São Vicente, próximo ao Shopping da Gávea. Nos dias 10 e 11 o Rosamóvel ainda circulará em torno da Lagoa Rodrigo de Freitas e pela orla de Ipanema e do Leblon.

Durante o mês de outubro, o Rosamóvel também circulará por Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte e Florianópolis. A cada ano, mais países aderem ao movimento, que tem como objetivo conscientizar as mulheres sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. De acordo com dados da Sociedade Americana de Câncer, cerca de 1,3 milhão de mulheres no mundo são diagnosticadas anualmente com câncer de mama, e 465 mil morrem por conta disso. No Brasil, a estimativa é de que a doença afete a vida de mais de 49 mil brasileiras até o final deste ano.

O que é o Cancer de Mama

mamaComo o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais comum em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).

No Brasil, são cerca de 49 mil novos casos de câncer de mama em mulheres por ano, e esse número vem aumentando nas últimas décadas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O câncer de mama também pode ocorrer em homens, mas em número muito menor.

O câncer de mama é relativamente raro antes dos 35 anos, mas acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. É importante lembrar que nem todo tumor na mama é maligno. A maioria dos nódulos (ou caroços) detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado por meio de exames.

Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que 1 centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos. (estas são informações do site oficial do movimento Outubro Rosa).

O AUTO EXAME

Atenção homens (que amam suas mulheres) e mulheres que se amam, o auto-exame deve ser feito regularmente. Segundo a ginecologista, Dra. Cleusa Alqueme Lianco, da Unidade Básica de Saúde Moinho Velho, região noroeste de São Paulo, o auto exame deve ser feito uma semana após a menstrução. Já para as mulheres que entraram na menopausa, aconselha-se o 1° dia de cada mês.

COMO FAZER? Durante o banho ou em frente ao espelho, apalpar e observar os seios em toda a sua extensão, procurando sentir se há nódulos, caroços ou qualquer anormalidade, como alteração no formato, dobras ao redor dos bicos, secreções ou sangue ao apertar os mamilos. A maioria dos nódulos ou caroços detectados não é cancerígena, no entanto, só o médico poderá diagnosticar.

Fontes: Ministério da Saúde, Sociedade Brasileira de Mastologia

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