Negado habeas corpus para Arruda

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello decidiu manter preso o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), por tentativa de subornar o jornalista Edimilson Edson dos Santos, o Sombra, informou O Globo. O ministro negou o pedido de habeas corpus do governador.

Arruda se entregou à polícia na quinta-feira, 11 de fevereiro, depois que o Superior Tribunal de Justiça decretou sua prisão preventiva pelo oferecimento de propina ao jornalista. Sombra foi testemunha do escândalo de corrupção conhecido como mensalão do DEM, que atinge o governo do DF — um esquema de desvio de recursos públicos envolvendo empresas de tecnologia. Deputados, empresários, secretários de governo e o próprio Arruda aparecem em vídeos recebendo maços de dinheiro.

Como Sombra era testemunha no inquérito que investiga o esquema, Arruda teria oferecido a ele uma propina para que mudasse seu depoimento à Polícia Federal, dizendo que os vídeos seriam montados. Imagens obtidas pela PF comprovariam a tentativa de suborno: elas mostram um flagrante, montado pelo próprio jornalista, no qual ele recebe R$ 200 mil em espécie. O governador nega tanto o envolvimento no mensalão como a tentativa de suborno.

Histórico de Arruda
Em 1995  foi eleito Senador. Em 2001 foi acusado de violar o painel eletrônico que registrou os votos da sessão secreta que cassou outro senador do DF, Luiz Estevão, no ano de 2000. Arruda, na ocasião, negou com veemência a participação na fraude do painel eletrônico, porém, dias depois mudou seu discurso. E como de praxe, renunciou ao cargo legislativo para não correr o risco de ser cassado.

Acompanhe o discurso

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