O Brasil preto e indígena tomou posse

Sônia Guajajara e Anielle Franco tomaram posse como ministras de Estado. Uma mulher indígena, a outra uma mulher negra. Tomaram posse em um dos espaços públicos palco de golpismo e desordem no último domingo, dia 8.

Foto @ricardostuckert

A posse de ambas foi invadida de cor e cuidado, afeto e sorriso, denúncia e comprometimento de reparação histórica. Os povos indígenas e o povo preto no centro do poder. Quanto simbolismo.

E Política é isso. Ocupação dos espaços. Defesa de ideias e sonhos. Criação coletiva de caminhos para o bem-comum, o bem-viver…

E essas mulheres representam os corpos daqueles e daquelas que ao longo dos séculos, neste país, foram e ainda são objeto e alvo do racismo, da desumanização, da força e da ausência do Estado.

Que dia bonito para ser uma brasileira, para caminhar com Sônia e Anielle em busca de um país verdadeiramente justo e digno para todas e todos os que vivem nesse país.

Em memória de Marielle Franco, de todos os meninos e meninas pretas e indígenas mortos por este país, sigamos construindo com afeto e fé, com sorriso e luta, na tolerância possível, na firmeza com os que não suportam a conviência democrática e respeitosa.

Contra todas as formas de exclusão e pela paz, sigamos juntas!

Trabalhadores são escravos do luxo

José_nome fictício, seu rosto deve ser preservadoEm fevereiro, deste ano, publiquei na Revista Família Cristã, uma reportagem sobre a situação de escravidão que trabalhadores imigrantes bolivianos sofriam em oficinas de costura na maior cidade do país, São Paulo. Confira trecho da reportagem:

“De oficina em oficina, José* chegou à de Rolando Poma Mendonça, uma dos 17 pontos clandestinos que costuravam exclusivamente para as Confecções Talita Kume Ltda. e compunham sua rede produtiva. Localizada no Jardim Modelo, zona norte da capital paulista, a oficina foi autuada em junho de 2012 pela fiscalização do Pacto contra a Precarização e pelo Emprego e Trabalho Decentes em São Paulo. Na ocasião, foram libertados seis homens (entre os quais, José*), duas mulheres e dois adolescentes (um com 16 e outro com 17 anos), todos trabalhando em situação semelhante à escravidão. “Já perdemos o controle do número dessas oficinas, são muitas. Na zona norte de São Paulo, você verá guetos de bolivianos que moram e trabalham no mesmo imóvel. Só saem aos domingos para descansar”, garante o auditor Luís Alexandre.”

A reportagem na íntegra você pode conferir no site da Revista Família Cristã.
As fotos são do Pacto Contra a Precarização e pelo emprego e trabalho decentes em São Paulo.

Ato em solidariedade a dom Pedro Casaldáliga dia 7 de fevereiro em SP

dom pedroDesde novembro de 2012, dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, vem recebendo ameaças de morte devido à sua luta pela devolução das terras batizadas como Marãiwatsédé aos índios da etnia Xavante. No início de dezembro, após a Justiça derrubar dois recursos que tentavam adiar a retirada dos não índios da região, agora chamada Gleba Suiá Missú, ele teve de se deslocar contra sua própria vontade para uma localidade não revelada para sua própria segurança.

Ainda assim, dom Pedro retornou em 29 de dezembro a São Félix, estando agora sob proteção policial. Porém, além de Casaldáliga, diversas lideranças indígenas e agentes da pastoral também estão sendo ameaçados desde que o Incra iniciou o processo de desintrusão da região. Em soloifdariedade ao bispo, pastorais e movimentos sociais farão um ato de solidariedade na Câmara Municipal de São Paulo, 7 de fevereiro (quinta-feira), às 19h, no Salão Nobre – 8º andar.

– Do Comitê de solidariedade a dom Pedro Casaldáliga e ao povo Xavante.

Leia a carta da comunidade Xavante de Marãiwatsédé à sociedade brasileira: http://goo.gl/AMr4V

Imigrantes exigem direito ao voto

foto: Luciney Martins

Marcha percorre ruas do centro da capital paulista por benefícios concedidos aos cidadãos naturalizados

Imigrantes de diversos países participaram dia 4, de marcha pelo centro de São Paulo. O objetivo foi reivindicar o direito ao voto no país, que hoje, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conta com cerca de 1,5 milhão de imigrantes.
A caminhada saiu às 13h da praça da República e seguiu até a Catedral da Sé, onde foi realizado ato público. “Nós, imigrantes de todas as partes do mundo, reunidos em São Paulo, em comemoração ao Dia Mundial dos Imigrantes e ao 21º aniversário da Convenção da ONU sobre os Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e de suas Famílias, em sintonia com o Dia de Ação Global Contra o Racismo e Xenofobia, pelos Direitos dos Migrantes e Refugiados, uma vez mais, levantamos nossas bandeiras e nossas vozes por um mundo sem muros e pela cidadania universal, com acesso a todos os direitos, inclusive o de votar e o de ser eleito”.
Os imigrantes reivindicam o direito ao voto, porém, no Brasil, apenas brasileiros podem votar e ser votados. Para que imigrantes permanentes adquiram o direito ao voto, é necessária uma alteração na Constituição Federal (artigo 2º, do artigo 14). A exemplo da lei 135/2010, a ‘Ficha Limpa’, o caminho é longo, porém já iniciado.

Foto: Karla Maria

Em maio de 2005, o então, deputado federal Orlando Fantazzini (PT-SP) apresentou uma proposta de emenda constitucional (PEC) 401/2005, à Câmara dos Deputados. A tramitação aconteceu até fevereiro de 2008, quando foi arquivada na Mesa Diretora da Câmara. A PEC defendia o direito a voto do cidadão estrangeiro legalmente naturalizado, residente no Brasil por mais de cinco anos, e deve ser o norte do texto que começa a ser produzido por entidades que trabalham em defesa dos migrantes, como o Serviço Pastoral do Migrante.
Segundo Paulo Illes, coordenador executivo do Centro de Direitos Humanos e Cidadania do Imigrante, o deputado Carlos Zaratini (PT-SP) deverá ser o responsável por apresentar o texto da nova PEC, com a contribuição das entidades. “O artigo 14 da constituição, contrasta com o 5º, o qual aponta que no Brasil todos os cidadãos têm direitos iguais”, disse Paulo, defendendo o argumento de outros países latinoamericanos, onde o voto de imigrantes já é uma realidade. As Rede Sul americana e Espaço Sem Fronteiras apontam que o Brasil é o único país na América do Sul que não reconhece o direito de voto aos imigrantes permanentes em nenhuma esfera política, enquanto Colômbia, Peru, Paraguai, Argentina, Venezuela e Equador reconhecem esse direito na esfera local; Bolívia. na sua constituição também, garante o direito de voto com base na reciprocidade; e Uruguai e Chile, inclusive, nas eleições presidenciais.
A Comissão Parlamentar de Inquérito do Imigrante, aberta em 2005, recomendou o direito a voto aos imigrantes e uma atualização da lei de Imigração, que data de 1980, época da ditadura militar. Alexandre Tapia Camacho, dentista, natural de Cochabamba, na Bolívia, defende o voto para imigrantes. “Nós imigrantes somos muitos em São Paulo, já estamos regularizados, precisamos eleger aqueles que nos ajudem em relação à saúde, educação… Precisamos de apoio político”.

Zara X Trabalho escravo
Há cerca de quatro meses, uma reportagem exibida em rede nacional denunciou que a famosa marca espanhola de confecções Zara utilizava formas análogas de trabalho escravo. O Ministério Público do Trabalho (MPT) encontrou 16 trabalhadores bolivianos trabalhando sem documentação, por até 16 horas ao dia. A ‘oficina’ terceirizada recebia 2 reais por peça produzida – o que se traduzia em menos de 30 centavos por trabalhador.
O MPT apresentou à empresa um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que visava regularizar a cadeia produtiva da empresa, e investir 20 milhões em ações de combate ao trabalho, com redução da subcontratação dentro da cadeia produtiva e responsabilização pelas condições de trabalho nas confecções contratadas. A empresa se recusou a assinar o TAC e tem repetido em nota “Não terceirizamos. Compramos de fornecedores e não interferimos no que eles fazem”.

Publicado na edição n° 2879  de  O SÃO PAULO

Virada Inclusiva para virar com você

Foto Karla Maria | No Memorial da América Latina, apresentação da Companhia de Dança Casa André Luiz

Pela primeira vez o estado de São Paulo promove a Virada Inclusiva. Ontem e hoje (4/12), acontecem em várias cidades, inclusive na capital, uma série de shows, palestras, oficinas, apresentações, mostras teatrais, exposições, gincanas e manifestações de arte, cultura, esporte e lazer para um público que ta querendo literalmente “virar” o olhar  as cidades. “Precisamos olhar para as capacidades de cada um e não para suas deficiências”, disse Elisângela Vasconcelos, 33 anos, psicóloga e repórter do informativo da ONG Nosso Sonho. Nos conhecemos no Memorial da América Latina, durante a Virada Cultural, em uma sala com seis pessoas afetadas por deficiência neuromotora, vi o que a superação é capaz.

O tempo ali é outro. Um convite ao contato, ao ouvir, ao relacionar-se. Elisângela tem os pensamentos organizados, sua fala é concatenada e suas palavras firmes são um manifesto pela inclusão. Ela não pode caminhar, mas seu caminho já é um exemplo. De sua cadeira de rodas, com um sorriso largo ela me diz que  sua vida pode e é tão colorida, quanto a minha.

Outro repórter da ONG é Marcos Murackami, 22 anos. Marcos se comunica por meio do sistema Bliss. São símbolos feitos de formas geométricas, que representam conceitos simples ou complexos. Seus dedos caminham entre os símbolos e as palavras, expressões e ações vão se formando. A vontade vai criando forma, e a comunicação acontece. Apesar da sua vasta possibilidade de combinações, a sua aprendizagem é mais lenta e exige maior desempenho cognitivo.

A tecnologia é uma aliada na inclusão, Ana Lúcia Barros, 28 anos, possui uma coluna de receitas no Informativo, todas antes testadas. Para o trabalho na redação, Ana utiliza um computador que rastreia o movimento de seu olhar e vai codificando os símbolos, assim como Marcos. A diferença é que Ana não pode mover os braços. Sua comunicação acontece pelo olhar. Um olhar que a mim comunicou “Oi, foi um prazer te conhecer”.

As receitas de Ana e as colunas dos meus colegas de trabalho, podem ser encontradas no Informativo Bem Vindo A.Nó.S.

A virada inclusiva além de ser uma política pública de inclusão das milhares de pessoas que possuem algum tipo de deficiência, possibilita conhecer o ser humano, assim como ele é, na sua capacidade, humanidade e na sua coragem de enfrentar dia-a-dia os obstáculos da vida urbana e do coração humano.

Conheça a programação da Virada Inclusiva.

Mais um jornalista é assassinado em Honduras

por Ingrid Bachmann

Israel Díaz Zelaya, proeminente jornalista de San Pedro Sula, foi encontrado morto na periferia da cidade com três ferimentos de bala, informou La Tribuna. Este é o décimo jornalista assassinado em Honduras este ano, disse a Radio Nederland. Segundo a Associated Press, Zelaya era comentarista da Radio Internacional e há três meses denunciou que sua casa havia sido incendiada por um grupo.

Ainda não se sabe o motivo do crime, mas a polícia descartou roubo, pois o corpo foi encontrado com um relógio e um telefone celular, informou La Prensa.

Abertas inscrições para o 21° Festival Internacional de Curtas Metragens

Estão abertas as inscrições para o 21° Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que acontecerá de 19 a 27 de agosto de 2010. Podem se inscrever curtas de todos os gêneros, finalizados em 2009 ou 2010 e nos formatos digital ou 35mm. As inscrições são feitas através do Short Film Depot e se encerram no dia 10 de junho. O Festival é um ponto de encontro entre a produção latino-americana e internacional, promove o intercâmbio de experiências culturais, econômicas e políticas relacionadas ao curta-metragem. Segundo a Associação Cultural Kinofórum, fundada em 1995, a programação do evento é composta por uma refinada seleção da mais recente produção internacional e latino-americana, além da maior projeção anual da produção nacional.

Seminário sobre a Liberdade de Expressão e Direito à Informação acontece em São Paulo

Nesta quinta-feira, 25 de março, acontece no Memorial da América Latina, em São Paulo, a 2° sessão do Seminário Liberdade de Expressão / Direito à Informação nas sociedades contemporâneas da América Latina. Coordenado pela profª Cremilda Medina, da ECA-USP, o seminário foi programado no âmbito da Cátedra Unesco Memorial da América Latina e se articula com evento complementar, que se dará no mesmo local no mês de abril, sob o tema “Liberdade de Imprensa e Democracia na América Latina”, que será coordenado  jornalistas Eugênio Bucci e Carlos Eduardo Lins e Silva.  Pela manhã discutiu-se a trajetória brasileira recente na questão da liberdade de imprensa, sob o tema geral “Da censura às atuais regulações da informação de atualidade”. A conferência de Cremilda Medina tem o tema “Autoria e assinatura coletiva na comunicação social. O projeto de formação universitária”. A coordenação da mesa é do professor Pedro Ortiz. À tarde, às 14h30, o jornalista José Maria Mayrink fala sobre “Censura e Democracia, o caso Estado de S. Paulo”; às 16h, é a vez de Alberto Dines discorrer sobre “Da censura à imprensa ao lobby da mídia. Um percurso latino-americano”; por fiz, será a vez da conferência de Eugênio Bucci, sob o tema “Mídia privada, mídia pública e intervenções do Estado brasileiro”. Na quarta-feira Demétrio Magnoli abriu o seminário com uma “Retrospectiva, atualidade e projeção do Direito à Informação na América Latina”.  Cientista social, geógrafo e jornalista, Magnoli fez um “Panorama nas sociedades latino-americanas – da vocalização da Nova Ordem da Informação à doutrina contemporânea do terror mediático”. Ele começou listando os casos recentes em Cuba e Irã, onde o bloqueio oficial à imprensa livre tem sido vazado pelos novos meios de comunicação – “reportagens” feitas por gravadores digitais e celulares que gravam som e imagem  foram enviadas por pessoas comuns por meio das várias ferramentas da internet, como redes sociais, twitter e blogs. Magnoli sublinhou a diferença com os anos 70, quando 80% da informação internacional era difundida pelas agências americanas APE e UPI e as européias France Press e Reuter. Outros 15% do bolo de notícias internacionais que circulavam no mundo vinham das agências EFE e ANSA, também européias. Somente 5% eram, digamos, “independente”. Apesar dessa melhora, a liberdade de imprensa enfrenta sérias ameaças na América Latina, segundo Demétrio Magnoli. “O princípio da liberdade de imprensa passou hoje a ser rejeitada explicitamente pela esquerda”. Será então que defender a liberdade de imprensa é uma postura de direita, pergunta Magnoli. Para ele, a ditadura totalitária, como a de Cuba, por exemplo, diferentemente da “ditadura normal”, censura a liberdade em nome do futuro, pois postula uma razão de princípio e não de circunstância. Assim é que o fascismo censurava para o bem da nação italiana, o nazismo em nome da raça pura e o comunismo em defesa do proletariado mundial.

Com informações Memorial da América Latina

Chávez e a imprensa, uma relação que cerceia os direitos do cidadão comum

O documentário “A Revolução não será televisionada”, filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, retrata  as 47 horas entre 11 e 13 de abril de 2002, em que, o presidente eleito da Venezuela, Hugo Chávez foi deposto e preso.

O presidente Chávez, assumiu a presidência em 1998, e desde então vem trabalhando por uma “revolução bolivariana”. Um dos meios da revolução, é a distribuição dos rendimentos auferidos com o petróleo para investimentos sociais voltados à maioria do povo. A Venezuela é o 4° produtor de petróleo do mundo.

Junto a estas ações, Chávez aumentou suas críticas às políticas liberais inspiradas nos EUA, levantou a ira do imperialismo norte-americano, acostumados a governos submissos e gerou uma tensão entre as classes dominantes locais e a grande massa de pobres do país, que chega a 80% da população. Este é o cenário em que se desenrola o Golpe de Estado em 2002.

Destacamos, neste documentário a atuação dos meios de comunicação, que conduziram, incitaram e manipularam as massas envolvidas em torno do Golpe. A RCTV apoiou deliberadamente a oposição de Chávez, dando espaço e convidando militares a divulgarem a decisão de desviar a manifestação até o Palácio, causando a morte de 10 civis e o desmantelamento do governo de Chávez.

Observa-se que a mídia local ampara-se também, no apoio da mídia internacional pautada pelas agências norte-americanas e inglesas, que trazem consigo interesses políticos e econômicos, divergentes ao do governo bolivariano de Chávez.  A imprensa internacional não cobriu os fatos com isenção. Durante o Golpe de Estado, a Rede CNN, deu espaço para Pedro Carmona, “presidente”, durante a ausência de Chávez, que estava foragido do Palácio Miraflores, para que falasse sobre o golpe e o governo naquele momento. No Brasil o golpe sequer existiu, nenhum canal e nenhum repórter ou apresentador crrticou o ocorrido.

Em 2010 a relação entre Chávez e as imprensas local e internacional, continuam tensas. Não faltam declarações de que o presidente, cria um cenário de Ditadura e autoritarismo no país. Seis canais de televisão, incluindo a RCTV – de linha crítica à gestão de Hugo Chávez, foram retiradas do ar, segundo a Conatel – Comissão Nacional de Telecomunicações, por não transmitirem atos do presidente Hugo Chávez, que estaria embasada na Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão, bem como com a construção da República Bolivariana.

Chávez, nato comunicador, sabe da importância dos meios de comunicação, utiliza dos meios estatais eprivados para continuar sua revolução e abusa de seu poder executivo para podar a liberdade da imprensa local. A relação entre Chávez e a mídia, acaba por cercear os direitos do cidadão comum, que por um lado perde a oportunidade de ter a informação imparcial e completa, e por outro é manipulada pelos donos dos meios de comunicação, que são grandes empresários que divergem do governo bolivariano.

Encontro para imigrantes Latino-americanos, discute educação recebida em São Paulo

foto: Irmãs Missionárias Scalabrinianas | Diocese de Guajará-Mirim fronteira com a Bolívia

O Centro de Apoio ao Imigrante em parceria com Ação Educativa, realiza no próximo domingo, (28/02), em São Paulo, um encontro para os imigrantes latino-americanos. O objetivo do Encontro é discutir quais são os problemas que os imigrantes latino-americanos e seus filhos enfrentam quando o assunto é educação. Demandas como jardins de infância e escolas nos distritos de residência ou de trabalho, creches e escolas de qualidade para crianças e jovens, oportunidade de reiserção na escola para adultos. Sempre pensando em conteúdos de que respeitem a cultura de origem, sem discriminação e sensos comuns.

Local do Encontro
Horários: 9 a 17h20
Rua General Jardim, 660, Vila Buarque
São Paulo – SP (metrô Santa Cecília)

O Centro de Apoio ao Imigrante
Foi criado em 22/07/2005 pelo Serviço Pastoral dos Migrantes, uma entidade filantrópica ligada à CNBB – Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil. Atua diretamente na promoção dos direitos humanos fundamentais, na inserção social e na prevenção ao trabalho análogo ao trabalho escravo de imigrantes latino americanos. Difundi os paradigmas da Cidadania Universal e da Integração dos Povos através de ações conjuntas.

Atividades
Atendimento para regularização migratória, assessoria jurídica especializada, assistência psicossocial, articulação da rede de referencia e de apoio aos direitos humanos dos imigrantes, considerando a origem, transito e destino. Encontros de formação para a cidadania, capacitação de agentes multiplicadores em direitos humanos, prevenção ao tráfico de seres humanos, apoio psicológico para famílias, cursos de informática e cidadania, divulgação de direitos e deveres dos imigrantes através de reuniões  esporádicas com as associações de imigrantes.

Atendimento
O Centro de Apoio ao Imigrante funciona de segunda a quinta feira das 09h30 às 16h30 para atendimento ao público em geral. Aos finais de semana abre para cursos de formação e capacitação. Estudantes e pesquisadores que queiram conhecer o trabalho da instituição serão atendidos sempre as segundas feiras.

Maiores informações
http://www.cami-spm.org/
spm.cami@terra.com.br
55 11 2694 5428