Tráfico de pessoas, trabalho escravo, conflito de terra são temas de debate para Igreja da Amazônia Legal

dorothyHá poucos dias fui comunicada de que farei uma cobertura na Amazônia, cobrirei o 1. Encontro da Igreja [Católica] na Amazônia Legal. Será em Manaus (AM), Estado que nunca pisei, calor que nunca senti, com sabores ainda a serem descobertos. O objetivo do encontro é que os bispos, padres, missionários, agentes das pastorais compartilhem as iniciativas de atuação que vem realizando na região.

Além da partilha das ações para a evangelização, há a partilha daquilo que é feito na defesa da dignidade humana de diversas formas: denúncia do trabalho escravo de crianças, da exploração sexual de mulheres, do descompasso dos centros urbanos tendo em vista os impactos de obras federais, da fome, do abandono do Estado, dos conflitos de terra indígenas e de conservação do meio ambiente.

Denúncias estas, trabalhos estes retribuídos com ameaças de morte. Segundo a Comissão Pastoral da Terra, atualmente 295 pessoas, entre elas dom Pedro Casaldáliga, estão ameaçadas de morte, 199, ou 67% delas, encontram-se na Amazônia Legal. Irmã Dorothy Mae Stang era uma religiosa norteamericana naturalizada brasileira. Estava desde a década de 1970 junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu. Trabalhava para minimizar os conflitos fundiários na região, recebeu diversas ameaças, mas mantinha-se firme. “Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar”.

Irmã Dorothy foi assassinada com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, no dia 12 de fevereiro de 2005. Em 2011, o casal de seringueiros João Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo também foram assassinados. Dom Erwin Krautler, o bispo do Xingu esta ameaçado, dom José Luíz Ascona, o bispo da Ilha de Marajó também. Os religiosos frei Gilvander Luís Moreira e Henriqueta Cavalcante também estão ameaçados de morte, entre tantos outros homens e mulheres.

A dignidade humana ferida na Amazônia – No Regional Noroeste, que compreende os Estados do Acre, Sul do Amazonas e Rondônia, a preocupação está no impacto que os grandes projetos do governo federal e as Pequenas Centrais Hidrelétricas estão gerando aos centros urbanos: exploração sexual, impactos às comunidades tradicionais, ribeirinhas e ao meio ambiente.Os conflitos de terra também estão presentes.

No Norte 1, que compreende o Norte do Amazonas e Roraima, há a preocupação com a acolhida a imigrantes haitianos, com as populações tradicionais e ribeirinhas, com os povos indígenas da Raposa Serra do Sol. Já no Regional Norte 2, nos estados do Amapá e Pará, bispos, religiosos e agentes de pastoral estão ameaçados de morte por denunciarem o tráfico internacional de mulheres, o trabalho escravo em usinas de carvão, os conflitos e interesses em terras indígenas.

A pobreza, o tráfico de mulheres e o trabalho escravo também estão presentes nos regionais centro Oeste, que compreende parte do Tocantins, Goiás e Distrito Federal e Oeste 2, a outra parte do Tocantins e Mato Grosso; e no Nordeste 5, o Maranhão, que atualmente é o penúltimo Indíce de Desenvolvimento Humano (IDH) do País.

Qual a ação da Igreja Católica diante destes fatos?

“Expressamos nossa gratidão ao Deus da vida, não obstante nossas fragilidades, nossa Igreja tem anunciado Jesus Cristo ressuscitado, caminho, verdade e vida e tem marcado presença junto ao povo sofrido, sendo muitas vezes a voz dos povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas, seringueiros e migrantes, nas periferias e em novos ambientes dos centros urbanos animando as comunidades na reivindicação do respeito pela sua história e religiosidade.

É também a vida destes povos, seu modo de viver, sua simplicidade, seu protagonismo, sua fé que nos encantam! Não faltou o testemunho de entrega da própria vida até o derramamento de sangue. Este testemunho nos anima, nos encoraja e nos fortalece. São também protagonistas religiosos e religiosas, pastorais, movimentos e serviços que tem sido uma força viva e atuante na realidade das nossas comunidades. ‘Cristo aponta para a Amazônia’ lembrava o Papa Paulo VI aos bispos da Amazônia por ocasião de seu encontro em Santarém, de 24 a 30 de maio de 1972, marco indelével na história da Igreja desta grande região brasileira, habitada por povos de culturas e tradições tão diferenciadas do outro Brasil”.

Este é um trecho da carta publicada em Julho de 2012, na celebração final do 10º Encontro da Igreja na Amazônia, realizada em Santarém (PA).

Colaborou Osnilda Lima, da Revista Família Cristã, Com quem trabalharei na cobertura destes temas, na Amazônia. Bora Lá.

Esclarecimento quanto à ordem de prisão de frei Gilvander

Nos últimos dias de março de 2013, diversas manifestações surgiram nas redes sociais em defesa do frei Gilvander Luís Moreira, padre carmelita, assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e militante dos direitos humanos, que estaria respondendo a uma nova ordem judicial de prisão por ter veiculado o vídeo “O feijão de Unaí está envenenado? Fala de Edivânia, de Escola Municipal de Arinos, MG”.

Estive em contato com frei Gilvander para esclarecer a situação e ele enviou-me o texto abaixo, o qual publico na íntegra.

“Nos últimos dois dias, dias 01e 02 de abril de 2013, inúmeras pessoas me telefonaram ou enviaram mensagens preocupadas e solidárias querendo saber se havia nova ordem judicial de prisão contra minha pessoa. Não há. A ordem existente é de 29/10/2012, que não foi cumprida. Deixou o juizado Especial Cível da Comarca de Unaí, MG, o juiz Raphael Ferreira Moreira, o que concedeu liminar a favor da Torrefação e moagem Café Unaí Ltda (Empresa cerealista dona da marca Feijão Unaí), empresa denunciada em vídeo que postei no youtube.

O juiz Raphael também, em 29/10/2012, ordenou que dentro de 5 dias o Google e o youtube comprovassem a exclusão do youtube do Vídeo “O feijão de Unaí está envenenado? Fala de Edivânia, de Escola Municipal de Arinos, MG.” E ordenou que eu, frei Gilvander L. Moreira, não reinserisse o vídeo no youtube. Caso o vídeo não fosse retirado do youtube dentro de 5 dias, o juiz Rapfael ordenou prisão em flagrante por desobediência aos diretores do Google e youtube e à minha pessoa.

foto: rappadeangu.blogspot.com
foto: rappadeangu.blogspot.com

No final de dezembro de 2012, o juiz Raphael deixou a Comarca de Unaí. Com a saída do juiz do processo, agora o processo que a Empresa do Feijão Unaí e do Café Unaí moveu contra mim está nas mãos do juiz Dr. Fabrício Simão da Cunha Araújo, o responsável pelo Juizado Especial Cível de Unaí. Houve uma decisão em meados de março, mas ainda não publicada.

O Vídeo “O feijão de Unaí está envenenado? Fala de Edivânia, de Escola Municipal de Arinos, MG” foi excluído do youtube, mas várias pessoas já reinseriram o vídeo em seus canais no youtube. Entre elas Anonimous Brasil, deputado padre João (PT/MG), Bruno Cardoso (Direitos Humanos), Thecrachergamer, bergspot, TheanonimousMG etc. Quem está reinserindo o vídeo está lutando pelo direito de livre expressão e pelo direito a saúde pública e está reforçando a luta tão árdua, mas justa e necessária, contra os agrotóxicos e por alimentação saudável.

O meu site www.gilvander.org.br , pela terceira vez, foi raqueado e totalmente destruído da internet há uma semana. Um companheiro de luta está trabalhando na reconstrução do site www.gilvander.org.br . Em breve, esperamos recolocá-lo na internet novamente. Ainda bem que os textos que publico semanalmente no meu site também foram publicados em www.ecodebate.com.br , www.adital.com.br , www.brasildefato.com.br , www.unegro.org.br , www.cebsuai.org , www.racismoambiental.net.br , www.ihu.unisinos.br , www.sitraemg.org.br , www.cebi.org.br , www.blodoeulerconrado.blogspot.com.br e em outros sites e blogs que agora não me recordo.

Enfim, agradeço, de coração, a todos os que de alguma forma estão comprometidos com as lutas em defesa da dignidade humana, contra o uso dos agrotóxicos, pela produção de alimentos saudáveis e etc. Que a luta cresça e se torne de todos/as!
Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira”

CPT realiza 3° Congresso Nacional em Montes Claros

“O congresso é um grito de denúncia e de anúncio de um caminho alternativo, um caminho novo”. Dom Tomás Baduíno

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizou de 17 a 21 de maio, em Montes Claros – MG, o 3° Congresso Nacional da Pastoral da Terra. Com o tema “Biomas, Territórios e Diversidade Camponesa”, o congresso reuniu 760 pessoas, trabalhadores e trabalhadoras de diversas categorias – indígenas, quilombolas, ribeirinhos, posseiros, assentados, acampados, agentes da CPT, bispos, padres, religiosos, religiosas e seminaristas, além de convidados de movimentos populares e pastorais.

Em entrevista ao padre Antonio Aparecido (Cido) Pereira da Rádio Nove de Julho e do O SÃO PAULO, dom Tomás Baduíno, presidente nacional da CPT, falou sobre a 3° edição do Congresso. “Este Evento é um sinal de esperança porque congrega na sua maioria, lavradores e fala pelos que não tem voz e nem vez. É a voz mais profética dos que sofrem e são perseguidos e cujo sofrimento é encoberto pela distância dos meios de comunicação ou pela omissão da polícia”, afirmou o bispo.

Dom Tomás foi um dos fundadores da CPT em 1975, e durante a entrevista revelou estar insatisfeito com o governo Lula, no que diz respeito à Reforma Agrária. “Havia uma grande expectativa, mas a opção não foi pela Reforma Agrária, foi na linha neoliberal do capitalismo, e é sabido da força que a produção do etanol tem no país, além da celulose. Em geral quem está por trás disso são multinacionais. Aquilo que é destinado à Terra e à Reforma Agrária é uma migalha comparada aos milhões que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) separa para o agronegócio. A Reforma Agrária é uma democratização da Terra, corrige a distorção histórica que vem das capitanias hereditárias, somos o 2° país de maior concentração do mundo”, desabafou o bispo que continuou.

Questionado sobre a construção da usina de Belo Monte, dom Tomás demonstrou sua indignação. “Quem paga o preço são as populações indígenas com sua própria vida. Este quadro é decepcionante. Ali é muito claro o posicionamento da Igreja que é de total afinamento com os apelos dos povos indígenas e dos ribeirinhos. No caso do Xingu, eu acho que ele já se tornou uma espécie de trincheira, o lado indígena com o apoio da Igreja e o lado do governo com o compromisso de Lula de levar a coisa até o fim, e acredito que o canteiro de obras vai ser militarizado”, finalizou.

Padre Cido questionou também sobre a participação da Igreja na luta pela Terra. “A preocupação da Igreja com a causa da Terra não morreu, mas não tem o vigor que tinha antes. A gente viu na edição deste novo documento sobre a terra que ocupou os bispos durante a Assembleia, foi uma canseira e só saiu um documento de estudo”, destacou o bispo.

O assessor bíblico da CPT no estado de São Paulo, padre Antonio Naves, durante a entrevista falou das dificuldades que os trabalhadores rurais enfrentam no estado. “São Paulo não difere dos outros estados enquanto estrutura fundiária, ou seja, a maior parte da terra está nas mãos de poucas pessoas, o que difere do estado é que aqui, a maior parte da terra boa está nas mãos do agronegócio“, afirmou o assessor que denunciou a existência do trabalho escravo.

O 3° Congresso Nacional da CPT publicou nota oficial, comprometendo-se com a formação de seus agentes para uma espiritualidade, centrada no seguimento “radical de Jesus”, comprometendo-se com a luta pela terra e pelos territórios, combatendo o latifúndio e o agronegócio, de acordo com os diversos biomas e as diversas culturas dos povos, buscando formar comunidades sustentáveis.  O Congresso da CPT comprometeu-se em enfrentar “o modelo predador do ambiente e escravizador da vida de pessoas e comunidades, que está assentado em monocultivos para exportação, amparado por mega-projetos impostos a toque de caixa”, afirma a nota.

Os participantes do Congresso persistem nas lutas contra a transposição do Rio São Francisco, contra as hidrelétricas propostas para a Amazônia e combatem o trabalho escravo. Expõe ainda a necessidade de contribuir com a articulação e o fortalecimento das organizações populares, do campo e da cidade. Como gesto deste comprometimento, a CPT realiza em setembro, durante a semana da Pátria, junto ao Grito dos Excluídos, um Plebiscito Popular para limitar à propriedade da terra.

De caráter ecumênico, a 3° edição do congresso divulgou nota publica em repúdio sobre a notícia de que Taradão, um dos acusados de ser o mandante do assassinato da irmã Dorothy Stang, foi solto após 18 dias depois de ter sido condenado a 30 anos de prisão pelo crime.

“Só crescemos na ousadia”, um projeto alternativo para o país

Foi lançado o Manifesto “Construir um projeto socialista para o Brasil”, apresenta a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio à Presidência da República com o objetivo de “unir a esquerda socialista e os movimentos sociais combativos”.

Entre os que assinam o Manifesto, estão Alfredo Bosi, professor da Universidade de São Paulo (USP), crítico e historiador de literatura brasileira, e membro da Academia Brasileira de Letras, Ariovaldo Umbelino, professor do Deptº de Geografia da USP, Aziz Ab´Saber, geógrafo e professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, presidente de honra da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Caio Navarro de Toledo, professor colaborador do IFCH/Unicamp, Ciro Correia, professor do Instituto de Geociências da USP e Dom Tomás Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho, fundadador da CPT (Comissão Pastoral da Terra) e do CIMI (Conselho Indigenista Missionário).

ABAIXO, O MANIFSTO

As trabalhadoras e os trabalhadores de todo o mundo vivem um tempo de profundas definições diante da eclosão de uma das piores crises da economia capitalista desde 1929 – crise estrutural, acentuada pelo padrão neoliberal de acumulação capitalista da era das desregulamentações, à qual se soma uma gravíssima crise ambiental cuja dimensão mais urgente é o aquecimento global.

Esta autêntica crise de civilização ameaça agravar ainda mais a situação da classe trabalhadora. Os primeiros efeitos já causaram um aumento de 200 milhões de miseráveis no mundo e põem em risco a manutenção de direitos conquistados em épocas menos adversas.

No Brasil, nenhum desses imensos desafios poderá ser adequadamente enfrentado se não houver articulação entre os partidos de esquerda anticapitalistas, os movimentos sociais anti-sistêmicos, os sindicatos autônomos e classistas e a juventude engajada na luta política e cultural.

O primeiro passo para isso consiste na formulação de um programa, um projeto para o Brasil, de combate aos efeitos perversos das crises em curso. O programa precisa estar fundamentado em medidas macroeconômicas que configurem uma estratégia de enfrentamento à crise sem aceitação das restrições que o capital e a classe dominante querem impor aos trabalhadores, e sem perda de direitos e garantias já adquiridos. Tem que enfrentar as questões da dívida pública, encaminhando a agenda do Jubileu Sul para realização de uma rigorosa auditoria, cancelando os pagamentos ilegítimos dos juros, denunciando a baixa tributação sobre o capital, objetivando assegurar menor tributação aos trabalhadores e recursos para desenvolver as políticas públicas.

Somente combatendo o padrão de acumulação expropriador e depredador será possível enfrentar a grave crise ecológica criada pela lógica irracional do mercado.

O programa deve, também, ser um instrumento contra as tendências autoritárias, xenófobas, machistas e racistas que se alimentam do agravamento do quadro social. Mais amplamente, o programa tem de expressar uma resposta conjunta dos povos de nossa região aos agravados desafios comuns colocados pela crise de civilização que vivemos. Devemos pautar também uma intensa denúncia da criminalização dos movimentos sociais e da pobreza.

Por fim, em nossa compreensão a luta dos socialistas não pode se limitar ao combate às formas de corrupção, mas o atual cenário de escândalos recoloca para nós a obrigação de defender o fim do Senado.

Alternativa anticapitalista em 2010

Um projeto anticapitalista, popular e socialista precisa ter seu programa forjado desde já nas lutas imediatas. Apenas dessa forma as forças populares terão condições de oferecer, em 2010, uma alternativa de voto aos milhões de brasileiros e brasileiras.

A classe trabalhadora não pode ficar refém da falsa polarização entre a candidatura do governo Lula versus a do bloco PSDB/DEM, pois, com pequenas diferenças, seus programas têm por mote a salvação do capital diante da crise e ataques à classe trabalhadora.

Tampouco podemos deixar de apresentar uma alternativa de projeto à possível candidatura de Marina Silva, pelo PV, que não expressa uma ruptura com o projeto global de governo que balizou os dois mandatos de Lula. Além de não superar uma visão utópica e meramente retórica de que pode haver desenvolvimento ambiental sustentável sobre bases capitalistas. Não por acaso, o partido que escolheu para se filiar se encontra na base de governos que vão do PT ao PSDB e tem Zequinha Sarney como um dos seus chefes.

Um nome a serviço de um projeto

O povo tem o direito de conhecer formas não capitalistas de sair da crise, por isso nos propomos a construir as bases de um autêntico projeto socialista para o Brasil. O nome de Plínio de Arruda Sampaio, como pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL, afirma essa necessidade e a possibilidade deste debate.

Plínio é uma reserva moral e política da esquerda brasileira, que guarda coerência integral com os desafios da reorganização de forças no campo socialista e da classe trabalhadora neste novo momento histórico em que vivemos. E representa de forma coerente um projeto de natureza anticapitalista para o Brasil.

Além disso, é capaz de representar o perfil de uma política de alianças centrada nos partidos da Frente de Esquerda Socialista (PSOL, PCB e PSTU) e nos setores do movimento de massas que permanecem comprometidos com uma intervenção transformadora na luta de classes.

Enfim, a pré-candidatura de Plínio de Arruda Sampaio possui enorme potencial de aglutinação de forças políticas e sociais, avanço no debate programático e acúmulo estratégico na direção de um projeto socialista para o Brasil.

A partir deste manifesto propomos construir uma ampla agenda de debates e atividades com todos aqueles setores que estejam dispostos a se engajar na formulação de um novo projeto para o Brasil com as bases aqui sugeridas.

Fontes: Instituto Humanitas Unisinos